TRAÇA – 12 PARTITURAS PARA RESPIRAR, CAMINHAR e PARAR

Caminhada “TRAÇA – 12 PARTITURAS PARA RESPIRAR, CAMINHAR e PARAR”

24 de Junho | 18h

Ponto de Encontro: Restaurante “A Ribeira”, Montemor-o-Novo

 

©SaraAnjo2 (1)Caminha para a periferia. Pára. Caminha na periferia. Pára. Pára num ponto. Pára para sentires que não páras. Caminha no limite. Pára no limite. O que é que te faz parar? Caminha no entremeio. Qual é o teu meio? Caminha para o centro. Pára no centro. Caminha no centro. Pára num centro. Pára para sentires que não páras. Qual é o teu centro?

Caminha sem o caminho estar traçado. Há um certo prazer em caminhar sem traço. Caminha por onde não há caminho, como se pudesses estar e existir em desobediência civil. Caminha sem caminho traçado, mas cuidado! O teu caminho é teu, mas também é de todos, de todos aqueles que não sabes, que não sentes, e a única solução é acreditar, acreditar andando.

Traça é uma proposta de caminhada, enquanto prática artística experimental, que trabalha a relação do corpo com o território e o ecossistema, através do questionamento do que é centro e periferia.

É também um encontro que procura através das acções de caminhar, respirar e parar uma relação do corpo com os lugares. Opera através de diferentes partituras, escritas a partir de instruções que convocam a livre interpretação, a liberdade e autonomia de quem as faz.

Caminhada com Sara Anjo

Com os convidados: Daniela Antunes, Mariana Correia e Teresa Silva

Apoio: Colecção B; Direcção Regional de Cultura do Alentejo, Festival de Lavre e Oficinas do Convento

Caminhada das 18h às 21h

Aproximadamente 2 km

Grau de dificuldade: fácil

Ponto de Partida: Restaurante a Ribeira

Ponto de chegada: Castelo

O QUE LEVAR: calçado e roupa confortável, chapéu e protector solar, água e snacks

+ INFO:  https://www.saraanjo.com/

BIO: Sara Anjo (PT 1982) é uma coreógrafa e bailarina interessada em práticas meditativas e extáticas e desenvolve o seu trabalho em relação com o exterior e os ambientes naturais, nomeadamente reservas naturais. Questiona-se permanentemente sobre: o que nos move? Como nos movemos? E para onde vamos?

Como coreógrafa, interessa-se por ritmo, pulsação, tempo e deslocamento. As suas propostas ativam um teatro sonoro, onde a coreografia e o espaço performativo são explorados através da paisagem sonora. A par das suas peças, explora um trabalho de notação e partituras como um trabalho artístico que cria uma metodologia de partilha e uma forma de mediação pública.

 

Foto de Sara Anjo

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