Associação Terapêutica do Ruído

Curadoria: Associação Terapêutica do Ruído

1 Julho | 22h

Toca

ATR fotoA Associação Terapêutica do Ruído (ATR) é uma entidade informal que desde 2007 se tem dedicado à organização e promoção de eventos musicais e à edição e distribuição de registos fonográficos, dentro das premissas do espírito DIY. Criada em simultâneo com o grupo dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS e funcionando como extensão natural do mesmo, a ATR teve o prazer de receber centenas de músicos e bandas de todo o mundo e de colaborar com inúmeros colectivos, promotoras e espaços ao longo dos anos, entre os quais as Oficinas do Convento de Montemor-o-Novo que a convida agora a programar um dos palcos da PreOcupada em Casa Branca no dia 1 de Julho, onde a ATR estará a apresentar algumas actuações representativas da sua ecléctica e sempre surpreendente linha curatorial.

 

 

 

 

 

 

 

 

Atuações de:

A10X & FUHRER DUHRER (pt)

A10X foto1“Aesthetik Alkemyk Terrorizm” é o slogan de apresentação da terrorista-misantrópica multidisciplinar ANAX.
Matemática de formação, e tendo começando o seu trilho sonoro em música clássica e piano, ao mesmo tempo que ouvia discos de punk e gothic rock; rebelou-se desde seguida contra a vida académica desprazível e os standards artísticos burgueses, para se atirar de cabeça a um estilo de vida underground.
Em Londres teve contacto com as subculturas do noise e do industrial, os quais são visíveis no seu trabalho que se dedica a desconstruir o pensamento e subverter os valores vazios e superficiais da sociedade capitalista.
Aterrorizando principalmente no campo da estética – atacando o complexo olhos-ouvidos na esperança de uma epifania mística cerebral, tem vindo a criar sob vários alter-egos/projectos musicais desde 2019, editados maioritariamente na sua própria editora Nekro.Ruido.Rekords. Sendo que ultimamente tem canalizado os seus esforços somente para dois deles: Kastrata [dark-ambient/ritual-industrial] e A10X [harsh-noise/power-electronics]. Manifesta-se nas artes visuais através do alter-ego Askratx.
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FUHRER DUHRER foto2FUHRER DUHRER apresenta-se com uma premissa de turbulência para poliglotas, desde 2013.
É o heterónimo “de arremesso sonoro utilizado para nos provocar hematomas no córtex cerebral” provindo das mãos de Sara de Oliveira [a.k.a Mus Rattus/Marquesa do Sabre], nas palavras de Carlos Matos (Fade In/Ciclo de Música Exploratória). O projecto encerra a versatilidade da estridência e o contratempo esdrúxulo da fita como influência, recorrendo a um manancial de field recording, foley art e manipulação de cassetes com pedais de efeitos, e cada performance é tomada por um embalo que recusa o adaptável; não existe concordância com ouvidos predispostos nem com os tímpanos mais sensíveis. Promete-se, assim, uma atmosfera densa, que gravita entre o harsh noise, o experimental drástico e o power electronics.
Em registo multidisciplinar, a artista fetishista opera ainda sob outros desígnios nos campos da colagem analógica, “xerox worship”, poesia e escrita. Desenvolve o seu trabalho profissional na edição independente.
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Domestic Arapaima (it)

Domestic Arapaima foto
Um espécime adulto de Domestic Arapaima pode exceder as 200 bpm. Passa a vida a nadar entre diversas correntes musicais com temperaturas e pressões sonoras incrivelmente diferentes umas das outras. Durante a estação das monções digitais, o Domestic Arapaima emite um grito que soa violento e harmonioso, pausado e rítmico, fluído e aleatório. O som de Domestic Arapaima mistura hardcore e folk, danças de salão e heavy metal, EDM e prog, ópera e jungle, tudo conectado por um uso massivo do Amen Break. “La Cuadra” é a primeira colecção de canções de Domestic Arapaima.
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DJ Balli (it)

DJ-Balli-foto-by-Federico-CiucchiModerna, contemporânea, de espectro alargado, vegetativa, relaxante, intelectual, experimental, pós-orgânica, intravenosa, calmante, iridiscente, granular, simbiótica. Todos estes adjectivos são frequentemente usados para descrever a música de dança electrónica, com o DJ Balli as coisas são diferentes.
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