14 de Fevereiro 2019 | 21:30h
Oficinas do Convento
Contribuição à porta para o artista
A base desta performance é tocar as compreensões da estrutura ressonante da sala, esculpindo, todas as vezes, um novo acordo com a sua singularidade arquitectónica. O conceito da performance mantém-se mutável até ao fim, usando exclusivamente procedimentos acústicos e métodos de produção que são gerados pelos movimentos do corpo do artista.
A sua primeira inspiração para produzir um som contínuo com um instrumento de percussão desenvolveu-se a partir de um processo de investigação das qualidades acústicas do espaço da performance. Recolhe vários objectos e instrumentos durante as suas tours, e no seu meio de trabalho adaptou a peça para ser tocada num tambor de grande volume, que é usado como um amplificador de vibração. O artista desenvolveu uma afinidade íntima com os materiais em vibração já que tem de avaliar as vibrações no seu corpo a níveis distintos para que consiga coordenar as suas posturas e movimentos, e dessa forma pô-los em vibração. Para dar vida a estas vibrações, o artista tem usado, desde 2008, circunvolução.
O seu som é muitas vezes comparado a determinados sons produzidos por sintetizadores. No entanto, os seus sons acústicos dependem da qualidade reflectora dos espaços circundantes e no volume da própria performance.
14th of February | 21:30h
Oficinas do Convento
Contribution at the door for the musicians
The basis of this performance is to play the sympathies of the room’s resonant structure, sculpting each time a new agreement to its architetural singularity. The concept of the show remains mutable untill the last moment, using exclusively acoustic procedures and methods of production which are generated by the movements of the artist’s body.
His first inspiration to produce a continuous sound with a percussive instrument evolved through an investigative process of the acoustic qualities of the performance space. He picks out various objects and implements over his travels tours, and in his working residency, he has adapted the piece to be played on a large drum, which is used as a vibrational amplifier. He developed an intimate affinity with the materials in vibration. He has to evaluate these vibrations in his body at different levels, to be able to coordinate his postures and movements, and thus put them in vibration. To give life to these vibrations he has been using, since 2008, circumambulation.
His sound is often compared to certain sounds produced by synthesizers. However, his acoustic sounds depend on the reflective quality of the surrounding surfaces, and on the volume of the performance space itself.
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