Uivo Zebra na Oficinas do Convento

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Concerto Uivo Zebra na Oficinas do Convento

1 de Março | 21:30h

Oficinas do Convento

Contribuição à porta para os artistas

cartaz uivo zebraUivo Zebra é o power trio de Hernâni Faustino no baixo eléctrico (RED trio e dezenas de outras formações), Jorge Nuno na guitarra eléctrica (Signs of the Silhouette, Dead Vortex) e João Sousa na bateria (Parpar, Cardíaco, Ácidos).
Desde 2017 que o trabalho de UZ se baseia em usar as tensões que a individualidade traz para um grupo de pessoas. No sentido de reafirmar a alta dinâmica do trio, “Gancho” é um ataque em três partes, o resultado da fuga dos lugares comuns em sincronia com a busca de uma certa febre, um sonho surreal, um pesadelo estupidamente agradável.
Lançado este ano pela editora A Besta [033], em formato cassete (75 cópias), “Gancho” reflete o trabalho de raiz de que os Uivo Zebra foram parte: a gravação autónoma, a mistura de João Sousa com os restantes e a edição dentro do colectivo. O resultado é uma aproximação íntima, despida, ao estado febril que as Zebras procuram desde o primeiro álbum: os urros, os estrídulos, uivos e rasgos sónicos de pratos cortantes.
O primeiro tema de “Gancho” começa com 20 segundos de hiss, uma entrada forçada, linha de baixo arrojada, linhas temporais desconexas, palavras impossíveis – um uivo intenso que o feedback de Jorge Nuno cria, fazendo a cama para as linhas de baixo infinitas de Faustino, graves e demolidoras. Os riffs desmontados de Sousa ajudam a criar um exemplo perfeito de como 3 pontos de vista distantes unidos sem partitura podem esbofetear-vos na cara. Amigável, mas abrupto.

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Concert Uivo Zebra in Oficinas do Convento

1st March | 21:30h

Oficinas do Convento

Contribution at the door for the musicians

 

cartaz uivo zebraUivo Zebra is a power trio formed by Hernâni Faustino on electric bass (RED trio and dozens of other formations), Jorge Nuno on electric guitar (Signs of the Silhouette, Dead Vortex) and João Sousa on drums (Parpar, Cardíaco, Ácidos). Since 2017 UZ’s work is based on using the tensions that the individuality brings to a group of people.
In order to reaffirm the high dynamics of the trio,“Gancho” (the hook) is a three strike attack, the result of running away from common places in synchrony with the search of a certain feverish state – a surreal dream, a stupidly pleasurable nightmare.
Released this year by A Besta [033] on tape format (75 copies), “Gancho” reflects the root work that Uivo Zebra was a part of: the self-recording, João Sousa’s mix with the band and the edition process inside the collective. The result is a personal and naked approach to the same fever that the zebras are looking for since the first album: the howling, the shrill, sonic rips of sharpen cymbals.
The first track starts with 20 seconds of hiss, a forceful entrance, a risky bass line, disconnected tempo, impossible words – an intense howl that Nuno’s feedback brings as a layer for Faustino’s infinite bass playing, low and demolishing. The disassembled Sousa’s drum riffs help to create a perfect example of how distant perspectives joined with no score, can slap you in the face. Friendly but abrupt.